A manutenção do nível de estresse é indispensável para garantir o bem-estar e até mesmo a sobrevivência do paciente, principalmente quando se trata de medicina de animais exóticos.
Em poucas palavras, o estresse nada mais é do que uma alteração fisiológica adaptativa: o organismo sofre mudanças para se adaptar àquela situação, sendo um importante mecanismo de sobrevivência.
Podendo ser classificado em:
- Estresse = alterações fisiológicas adaptativas;
- Distresse = alterações danosas para o paciente;
- Exemplo: comportamento de arrancar penas.
- Eustresse = alterações benéficas para o paciente;
- Exemplo: um animal em estado de fuga apresenta aumento da FC, vasodilatação periférica, vasoconstrição de determinados órgãos, taquipineia, liberação de adrenalina etc.
Existem vários fatores que são agentes estressantes, como por exemplo:
- Somáticos: calor, frio, sons, imagens etc;
- Psicológicos: apreensão, terror, fúria, frustração;
- Comportamentais: vizinhança, superpopulação;
- Diversos: má nutrição, toxinas, parasitoses.
É importante salientar que o ambiente corresponde a um importantíssimo fator para determinar o nível de estresse de quais quer seres vivos inseridos nele. É algo primordial, pois altos níveis de estresse podem causar o óbito do animal, principalmente na medicina de exóticos e silvestres.
Dúvidas?
Confira abaixo a aula do professor José abordando o assunto:
Confira o editorial que separamos para você: a fluidoterapia na rotina veterinária.
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